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A importância da analise dos Índices de Estrutura de Capital

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    Resolut Brasil
  • 15 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

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Este grupo de índices evidencia a situação financeira da entidade, isto é, procura apontar os grandes caminhos das decisões financeiras em termos de obtenção e aplicação de recursos e também como se

encontra o nível de endividamento.


Um aspecto importante a se destacar é que o sucesso de muitas empresas depende do sucesso da administração financeira das mesmas, especialmente de um bom gerenciamento, a fim de se obter um equilíbrio, na estrutura de capitais, entre os recursos de terceiros e os recursos próprios.


Em média, as empresas que vão à falência apresentam endividamento elevado em relação ao patrimônio Líquido.


Daí a necessidade de, no momento de se analisar tais indicadores, tentar qualificá-los ou caracterizá-los, pois uma dívida como complemento dos Capitais Próprios, por exemplo, com finalidade de ampliação, modernização ou expansão do Ativo, é um endividamento sadio, ainda que elevado, uma vez que estas aplicações produtivas irão gerar recursos para saldar os compromissos. Já as dívidas contraídas para pagar outras dívidas que estão vencendo não geram recursos para os pagamentos e a empresa acaba entrando num círculo vicioso de empréstimos sucessivos.



· Participação Capital de Terceiros (Grau de Endividamento):


Neste quociente encontram-se relacionados os dois grandes blocos componentes das fontes de recursos que a empresa possui: Capital de Terceiros e Capital Próprio. Da sua análise é possível se detectar quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$ 100 de capital próprio investido.


Se a empresa for visualizada sob o prisma financeiro, pode-se afirmar que, quanto menor este índice, melhor; isto porque, quanto maior ele for, maior será a dependência da empresa junto a terceiros e menor será, então, a sua liberdade de decisões financeiras. Por isso, em alguns casos, este indicador é também chamado de Grau de Endividamento.


Todavia, o índice de Participação de Capital de Terceiros deve ser interpretado sob o ponto de vista financeiro para se detectar o risco de insolvência, e não em relação ao lucro.


Enfim, para exemplificar, se a "Empresa Y Ltda." encontrar, em 1998, o índice de 141, significa que para cada R$ 100,00 de capital próprio a empresa tomou $ 141,00 de capital de terceiros, e isto quer dizer, financeiramente, que a empresa depende mais de terceiros do que dela mesma e, portanto, sua flexibilidade de atuação poderá estar diminuída em função de ver-se condicionada a terceiros.


Para cálculo utilizamos:


Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Patrimônio Líquido



· Composição do Endividamento:

Evidencia qual o nível de exigibilidade de curto prazo do endividamento. Não existe uma regra geral para determinar qual o ideal para este índice, mas quanto menor for o mesmo significa maior “folga” em relação ás dividas e compromissos existentes.


Ou seja, é muito mais conveniente para a empresa que suas dívidas sejam de longo prazo, pois assim ela terá mais tempo para buscar ou gerar recursos para saldá-las. Mesmo porque, em dias de hoje, conseguir recursos é tarefa das mais árduas, especialmente para as empresas de pequena dimensão.


Vale dizer, porém, que se os recursos no curto prazo forem mais baratos esta análise ou interpretação de quanto menor melhor pode inverter-se.


Para cálculo utilizamos:

Passivo Circulante

Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo



· Imobilização do Patrimônio Líquido:


O índice de imobilização do PL indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.


É evidente o quanto a economia atual tem demonstrado a necessidade de se possuir um bom capital de giro, por isso pode-se afirmar que quanto menor for este índice melhor é para a firma.


De outra forma: quanto mais a empresa dedicar do Patrimônio Líquido ao Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em consequência maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante.


Para cálculo utilizamos:


Ativo Permanente

Patrimônio Líquido



· Imobilização dos Recursos não correntes


Este indicador demonstra qual o percentual de Recursos não Correntes a empresa aplicou no Ativo Permanente.


Toda a discussão feita no índice de Imobilização do Patrimônio Líquido pode ser retomada para a análise deste quociente. Porém, deve-se entender que agora estarão sendo considerados juntos aos valores do Patrimônio Líquido os do Passivo Exigível a Longo Prazo, haja vista que estes dois grupos de contas representam os Recursos não Correntes.


Os analistas de balanços recomendam que este índice não seja superior a 100%, isto porque a empresa deve possuir um Capital Circulante Líquido positivo, ou simplesmente CCL, que é a sobra dos Recursos não Correntes após a parcela destinada à imobilização do Ativo Permanente, ou a parcela dos Recursos não Correntes destinada ao Ativo Circulante.


Para cálculo utilizamos:


Ativo Permanente

Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo


 
 
 

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